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Terapia anti-tabágica e má formação fetal

Autor: Dr. Ricardo C. Moraes

Um estudo publicado no American Journal of Obstetrics and Gynecology, retrospectivo, caso-controle, comparando 5869 recém nascidos saudáveis com 6853 recém nascidos com defeitos cardíacos demonstrou que o uso de bupropiona 30 dias antes e até 3 meses após a fertilização esteve associado a defeitos da via de saída do ventrículo esquerdo (odds ratio ajustado 2,6; IC 95% 1,2 - 5,7; p=0,01).

Os pesquisadores afirmam que existe correlação entre o uso da terapia anti-tabágica (bupropiona) e defeitos cardíacos congênitos, entretanto a magnitude do risco, demonstrada neste estudo, foi pequena, o que indica a necessidade de outros estudos que confirmem esses resultados iniciais.

Referência: Maternal use of bupropion and risk for congenital heart defects;
Alwan S, Reefhuis J et al. National Birth Defects Prevention Study; Am J Obstet Gynecol.

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