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Estudo avalia o gasto com tratamento de insuficiência cardíaca

Um estudo avaliou os gastos realizados com 229.543 pacientes beneficiados do sistema de saúde americano, o Medicare, que morreram entre 2000 e 2007. Durante o período do estudo, a média de idade de óbito permaneceu estável, enquanto o número de comorbidades aumentou significativamente durante o seguimento. A porcentagem de pacientes que necessitaram de pelo menos uma internação nos últimos 6 meses de vida permaneceu estável, em aproximadamente 80%, e o número de dias em UTI aumentou de 3,5 para 4,6 dias. A proporção de pacientes encaminhados para hospitais especializados em cuidados paliativos nos últimos 6 meses de vida dobrou e o gasto por paciente no período passou de US$ 28.766,00 para US$ 36.216,00.

A insuficiência cardíaca tem se tornado uma doença cada vez mais abrangente, com necessidade de tratamento individualizado e com emprego de terapias cada vez mais sofisticadas e caras, devido principalmente à interferência das comorbidades na história natural da doença. Novos estudos que avaliem a qualidade de vida destes pacientes poderão nos dar maiores informações sobre a custo-efetividade destes crescentes investimentos.

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