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Ministério da Saúde lança protocolo de atendimento a pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA)

Autora: Dra. Thaís Pinheiro Lima
Revisado por: Dra. Fernanda Seligmann Feitosa

    Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), as doenças cardiovasculares foram responsáveis por 29% dos óbitos no Brasil no ano de 2007 e ainda hoje são a principal causa de morte, morbidade e incapacidade no país. Baseado nesses dados, o MS divulgou, no dia 20 de setembro de 2011, o protocolo clínico sobre síndrome coronariana aguda, a fim de uniformizar o atendimento das redes de urgência e emergência (SAMU) e pronto-socorros pré-hospitalares até a chegada do paciente no âmbito hospitalar.

    O texto faz um pequeno resumo, de forma objetiva e simples, sobre a definição da SCA e sua subdivisão em angina instável, infarto agudo do miocárdio (IAM) sem supra de segmento ST e com supra do segmento ST. Enfatiza a importância do atendimento pré-hospitalar, já que cerca de 30% dos óbitos nesta doença ocorrem antes que o paciente chegue ao serviço de emergência. Atenta para o fato de que no Brasil a mortalidade por IAM, de forma global, ainda é bem mais alta que nos países desenvolvidos (aproximadamente 15% contra 3,6%, respectivamente).

    É abordada também, de forma resumida, a necessidade do diagnóstico diferencial da dor torácica, com monitorização do eletrocardiograma e dosagem seriada de marcadores de necrose miocárdica para o correto diagnóstico da SCA. Além disso, enfatiza a necessidade da estratificação do risco para guiar o tratamento, de terapias de reperfusão fibrinolítica e percutânea precoces, e o cuidado farmacológico e comportamental necessário no pós-operatório.

    O objetivo primário deste protocolo é reduzir a taxa de mortalidade por SCA, qualificando os profissionais de saúde e a população geral a conduzir corretamente os pacientes com dor torácica. É uma iniciativa louvável do MS, que demonstra estar atento à necessidade de melhorarmos o conhecimento dos médicos generalistas em SCA, para que possamos, em última instância, reduzir a carga que esta doença impõe aos pacientes e ao sistema de saúde.

    O texto completo sobre o protocolo você poderá ler no link abaixo:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/consulta_cardio_062011.pdf

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